É bom encontrarmos em um relacionamento aquela companhia que proporcione cumplicidade e compenetração, que faça com que apenas um olhar seja o suficiente para existir compreensão das duas partes. Ambos precisam ser capazes de oferecer luz aos dias escuros do outro.
Quem fica obcecado em encontrar o parceiro ideal, cairá em um estado de sofrimento realmente inútil. Para começar, não há pessoas ideais: há pessoas reais com as quais aprender a construir nossa felicidade.
Visto que nem nós mesmos somos perfeitos e nem ideais, a chave para os relacionamentos de sucesso e duradouros está em um aspecto tão simples como maravilhoso: aproveitar juntos, rir juntos, ser cúmplices diante de cada dificuldade, diante de cada desafio.
O fato de poder ser sempre nós mesmos durante um relacionamento, não nos sentirmos julgados e nem manipulados, conseguirmos fazer com que até os momentos entediantes sejam maravilhosamente entretidos já é, por si só, uma grande conquista.
Hoje, em nosso espaço, falaremos sobre isso. Da importância de cultivar o bom humor em nossas relações afetivas. Confira!
Encontrar alguém com quem os dias sempre valham a pena
Nosso caminho, em matéria de relação e no plano emocional, experimenta muitas mudanças. Amar requer alguma sabedoria, uma dose mágica de casualidade e uma boa porção de amor próprio, esse que nos indica quem sim e quem não.
Propomos refletir sobre isso durante um momento para entender melhor essa magia essencial que nutre os relacionamentos mais maduros, conscientes e que, por sua vez, fazem da alegria o seu fio condutor. Confira.
Se minha alma é feita de cores, a outra pessoa não pode me trazer escuridão
Há pessoas de personalidade extrovertida, feitas para o entusiasmo, a diversão, para compartilhar instantes e dar o melhor de si mesmas aos demais. Porém, algo que acontece em algumas ocasiões é que essas pessoas nem sempre escolhem o “parceiro mais adequado”.
Há aqueles que não enxergam com bons olhos que seus parceiros sejam tão abertos com as outras pessoas e que mostrem essa “faísca” em toda reunião, a alegria em todo evento, quando eles mesmos se sentem “reprimidos”.
– As pessoas desconfiadas e com baixa autoestima tendem, em geral, a estabelecer relacionamentos mais complicados.
– A razão disso é que procuram, antes de tudo, “controlar” o ser amado. “Apagam”, por assim dizer, esse entusiasmo vital e essa energia, porque temem que em qualquer momento sejam abandonados.
– Quando as relações de casal são vividas em um nível de personalidade muito diferente, aparecem os problemas.
– Às vezes o amor não é suficiente, e menos ainda quando está presente esse terceiro componente chamado desconfiança: “você sempre mostra mais interesse nos outros do que em mim”, “sempre está feliz e parece que não se preocupa comigo”.
Devemos ter cuidado com esse tipo de situação. Quando percebemos que nosso caráter muda, quando nossa alma já não tem “tanta cor”, e vivemos com medo de fazer certas coisas e nosso parceiro reage mal, estamos deixando de ser nós mesmos.
Quando deixamos de sê-lo, quando já não nos reconhecemos porque somos o simples reflexo das alegrias de ontem, é o momento de tomar uma decisão.
Ser casal é, antes de tudo, construir uma felicidade em comum. Se o que se constrói são tristezas e perdemos nossa integridade, pouco a pouco podemos cair em uma depressão. Não podemos permitir isso.
Quem o quer bem o faz sorrir
Não importa que ele goste de música moderna e você da clássica, que ele seja de ficar mais em casa e você ame sair.
– Duas pessoas não precisam ser iguais para constituir um relacionamento. O importante é compartilhar os mesmos valores e, antes de tudo, fazer dos momentos entediantes grandes momentos de cumplicidade, de distração, de risos, prazer…
– Frequentemente se diz que o melhor parceiro deve ser nosso melhor amigo e, além disso, nosso cúmplice na cama. Os dizeres populares, às vezes escondem verdades, e essa é uma delas.
– A intimidade, o desejo, o respeito e o compromisso são pilares básicos em um relacionamento, por isso cada um deles deve estar envolvido por uma dimensão excepcional: a alegria.
Na hora de falar da importância do humor no relacionamento, convém também esclarecer pontos essenciais:
– O humor não significa uso do mesmo para atacar, como se faz, por exemplo, usando ironia.
– Há quem, através da linguagem, exerce uma manipulação sutil e destrutiva por meio de ironias, e então o sentido de humor se disfarça de agressão. Jamais permita que as brincadeiras o ridicularizem, o façam se sentir mal.
Um casal feliz ri junto, e o humor é construtivo e até terapêutico.
Por isso, temos de considerar sempre a alegria como o melhor ingrediente dos relacionamentos felizes, esses onde, ainda em momentos complicados as pessoas são capazes de se buscar com sorrisos para encontrar uma solução.
Fonte indicada: Melhor com Saúde
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