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Assumir o que sentimos nem sempre é fofo, mas pode ser libertador

Uma das maneiras de despertarmos o nosso potencial é assumir o que estamos sentindo. Parece simples, mas nem sempre é. Temos a capacidade de sentir todos os tipos de sentimentos. Todos nós vez ou outa sentimos raiva, alegria, angústia, ansiedade, inveja e por aí vai. Siiim, eu, você, a mamãe, a amiguinha e o amiguinho sentimos inveja sim. Angústia, ansiedade, e por aí vai de sentimentos que não achamos fofos!

A questão é se conseguimos admitir o que estamos sentindo. Claro que acontece de não conseguirmos perceber o que é, mas não precisamos fugir. A fuga nos faz refletir no outro essas coisas não-fofas. No meu trabalho como Coach, meus clientes têm que identificar aonde estão para então decidirem o caminho que irão trilhar para chegar aonde querem em seus processos. E com os sentimentos não é diferente.

Precisamos sentir e deixar pulsar nossos sentimentos para que possamos ESCOLHER o que faremos com isso ou o que faremos para transformar isso. A caminhada de autoconhecimento e Espiritualidade não é cheia de flores e ternura, não é um mundo encantado onde só pulsamos amor. É um mundo de mais consciência, aonde aprendemos a conhecer nossas partes. Aprender também a amar nossos processos, mas saber que nem sempre vamos nos sentir confortáveis neles. A questão é se conseguimos olhar para dentro com transparência. Com uma visão de cristal, pura, sem julgamentos, sem a mente tagarelar. Por isso enfatizo a importância da meditação e como essa prática transformou e tem transformado a minha vida e a maneira como me enxergo e enxergo o mundo.

Muitas vezes as pessoas chegam até mim falando; “quero ser igual a você.” ou “quero ter a vida que você tem”. Porque não imaginam os desafios que eu passei ou passo. É como uma posição de yoga, as pessoas acham lindo a posição feita na foto, mas não fazem ideia de quanto tempo levou para a pessoa treinar para conseguir chegar lá. Cada processo é único e importante e fazemos muitas descobertas nele.

Olhe para dentro com sinceridade e acolha o que você sente. Se precisar de ajuda, vá atrás do que achar melhor. Seja um processo de Coaching, uma terapia, um floral. Tudo é válido se faz sentido para VOCÊ.

O que você está sentindo agora? O que você quer fazer diante do que sente?

Meire Oliveira

Meire Oliveira é Escritora, Poeta e Coach de transformação. Amante das estrelas e das estradas. Autora dos livros Pintando Borboletas e Vai Com Fé que Flui. Conjuga o verbo escrever com vários outros juntos: ama, sente, vê. Por isso nasce e renasce em palavras que palpitam nela.

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