Por Auana Sonsin
Amizade pode ser definida por inúmeras palavras, mas, se a gente for ver, é apenas um tipo de amor diferente: tão intenso quanto o romântico e tão duradouro quanto o familiar. É só amor, puro e simples, do jeito que qualquer afeição é, e com um valor tão alto que o torna incomparável entre os demais.
Neste tipo de amor, a gente ama sem data certa pra durar e só sabe que, se existe, o sentimento vai sempre continuar ali. Não é igual a paixão que, quando o fogo cessa, ela apaga. Este outro tipo de sentimento se mantém, voltando latente quando tem que voltar: a cada reencontro, a cada saída, a cada mensagem e a cada período de saudade.
Tudo conta para a gente querer ainda mais a companhia um do outro.
Quando nos vemos, está lá a declaração involuntária, sem palavras ou atitudes: transparece pelo olhar. E meio inexplicavelmente, as envolvidas sabem que fazem parte de algo grande, um elo intenso e inquebrável. Afinal, por quantas brigas bobas e discussões sem sentido elas já passaram, não é? E, mesmo assim, continuam lado a lado.
Íntimas, confidentes, apoiadoras e eternas. Aquelas pessoas poderiam perfeitamente ter vindo da mesma mãe, é verdade, só que a grande surpresa é essa, elas moram em outras casas e têm outro tipo de criação, outros familiares. São seres humanos que não levam o seu sobrenome.
Por isso é engraçado pensar sobre como se encontraram, não é? Talvez o acaso da mesma vizinhança, a mesma escola, aqueles colegas em comum, uma viagem de verão ou uma tarde na sorveteria que gerou boas lembranças.
E se não se conhecessem? Vem as dúvidas: Será que minhas amigas, hoje, seriam outras? Será que eu, por um acaso, teria grandes amigos assim? Ou será que eu seria alguém diferente se não tivesse vivido o que vivemos juntas?
Pode ser que sim, mas você não quer nem pensar nessas possibilidades. A verdade é que a gente vive esperando um pouquinho de sorte das surpresas da vida, mas já temos um montão dela e nem paramos para notar.
A amizade é uma oportunidade muito grande que o destino nos presenteou. Nós nos agarramos a ela e a usufruímos, doando um pouquinho de nós também para, sempre, crescermos juntas.
Teremos pra sempre estas companhias brilhantes para nos lembrar de que não precisamos de muito. As nossas maiores sortes podem andar o tempo todo ao nosso lado.
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