Não leve a vida tão a sério que isso pode fazer desandar a massa dos dias.
Pode ser que fique difícil de acordar de manhã com a chatice do despertador, pode ser que vire um porre ver a própria expressão sisuda e grave num espelho que não sabe fazer piadas. Pode ser que suportar a própria companhia vire um fardo.
Não leve a vida tão a sério, dê risadas das pequenas tragédias, deboche com coragem, ironize os dramas. Há sempre um lado cômico nesse monte de merda a sua volta. Veja que essa postura ereta, esse nariz empinado, esse andar apressado transformam sua vida num roteiro cinza e fastidioso.
Não se leve tão a sério, se permita brincar, rir da própria cara, com amor, mas com senso de humor. O papel de vítima é fácil, mas é tão manjado, já nem chama mais a atenção, se era essa a sua secreta intenção. Antes de reclamar do sapato, tire-o, antes falar mau de tudo e todos, olhe-se, antes de listar tudo que te pesa, dê uma risada alta, sem razão.
Melhor ser um palhaço, explorar as próprias dores como uma piada, melhor contar as próprias desgraças pela veia cômica. Debochar do absurdo. Porque a mesma coisa que te fez chorar pode ser um bom assunto para uma mesa de bar. Porque o legal de se ferrar é ter a cara lavada para contar e chocar essa gente parca.
É muito bom vestir as carapuças escancaradamente, e assim, sem querer querendo, convidar as pessoas a despirem as próprias máscaras. O mundo está precisando de gente que explora e expõe isso que é chamado do nosso lado ridículo.
Que esse baile de gala dos sérios é muito sem expressão e causa no mínimo bocejos.
Admiro mesmo o sarcástico, o irônico e o debochado. Quem não passa pela vida ileso.
A gente já sabe falar mal de todo mundo tirando sarro, do governo ao companheiro de trabalho, está na hora de fazer o mesmo consigo mesmo.
E isso não é auto-bulling, é tirar o peso. É levar a vida numa leve.
Experimente rir de si mesmo. Pode salvar uma alma!
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Esse texto me define! Falo da minha vida de um jeito cômico mesmo quando as coisas parecem trágicas. Parabéns pelo texto.