Por Luciana Chardelli – via Obvious
A felicidade de amar, ou o amor como contentamento, está intimamente ligado à amizade e não poderia ser relativizado, tampouco limitado à paixão ou carência. Não que a carência, condição que todos experimentamos, com maior ou menor intensidade, esteja excluída do amor. Tampouco, a paixão, afinal, como garante Hegel: “Nada de importante neste mundo se realizou sem paixão.” Ou como disse Nelson Rodrigues: “Sem paixão não dá nem para chupar um picolé.”
Não há amor feliz enquanto este for ausências particulares, carência. Nem tranquilo enquanto for apenas paixão. A amizade nos alegra enquanto nos afirma, nos sacia, nos tranquiliza. Por isto o amor está tão conexo à amizade, porque amo o que está e não o que desejo; desejar pressupõe falta. Só desejo o que me falta.
A Amizade pode ser mais admirável do que o amor, pois não se pode ter amizade plena por quem não nos tem amizade, mas pode-se amar, ainda que com algum sofrimento, quem não nos ama, mesmo que por um tempo determinado. Amar com amizade é portanto a verdadeira equação da alegria. O amor é o laço produzido entre amigos. Amigos concretos, verdadeiros se frequentam, riem e choram juntos, se ajudam e vivem uma troca saborosa com todos os elementos que não encerram definições.
Sem amigos a vida pode ser muito sem graça; sem amizade o amor pode ser muito previsível.
Aclamado por sua grandiosidade visual e narrativa, o épico “Duna”, dirigido por Denis Villeneuve, já…
O humorista e apresentador Fabio Porchat, 41, revelou que decidiu não ter filhos e descreveu…
Caracteres invisíveis são caracteres Unicode especiais que parecem invisíveis aos olhos humanos, mas desempenham um…
O egoísmo, presente em maior ou menor grau em todas as pessoas, pode se revelar…
Para quem busca uma pausa da rotina e uma pitada de autodescoberta, “Comer, Rezar, Amar”…
Saia da rotina e surpreenda seus convidados com um lanchinho diferente e muito saboroso