Por Alysson Augusto – via Tempo de Amor
Isso mesmo. Deixe. Deixe agora de viver com a cabeça pensando naqueles momentos fodas que tanto te causaram sorrisos toscos nesse teu rosto bonito.
Deixe de focar e pensar e matutar sobre os dias que se foram, as saudades que vieram e a porra da vontade de querer fazer tudo acontecer de novo.
Deixe de recuar na hora de encontrar a próxima pessoa pra levar uma vida até um novo fim da linha. Deixe de se impedir, deixe de não se deixar.
Sim, foi foda, foi épico, foi pica. Foi do caralho mesmo aqueles momentos sensacionais com aquela pessoa querida com a qual você adoraria manter laços únicos até hoje.
Mas, quer saber? O que é que você ganha com isso? O que de positivo e de realmente construtivo resulta de impedir-se de ir nessa tentativa frustrada de ficar?
Você sabe, eu sei. Geral tá sabendo que você não consegue tocar a vida, que tá difícil, que nunca foi fácil. Mas quem é que colocou nessa sua cabeça que dificuldade não é a lei?
Se liga, bico de luz. Tem uma estrada pela frente, tem gente carente e que ficaria contente de te conhecer. Tem praias, campos e cidades pra você explorar e virar essa página da tua vida.
Sim, você tá numa corda bamba. Tá foda pra c-a-r-a-l-h-o. Mas é isso mesmo que rola quando a gente cria raízes e descobre que teremos que arrancá-las.
Depois que você fixa os pés num campo seguro, só mesmo com muita força de vontade para seguir a caminhada. E você vai ter que seguir, afinal que porra tava na sua cabeça quando pensou que a vida não tinha dessas?
Larga dessa coisa de viver no passado, de pensar que tem conserto, de achar que é impossível superar. Quem muito foca no que já morreu padece no túmulo.
Deixa, vai. Deixa de olhar pro passado, de pensar nos detalhes do que um dia foi bom. O que importa é que foi bom, proveitoso, arrepiante. Todo o resto é tortura voluntária.
Agora o seu norte é outro, porque a vida é fluidez constante. Vê se te toca!
O bom, o proveitoso e o arrepiante tão tudo logo à frente, esperando teus passos para a primeira esbarrada que resultará num novo primeiro abraço.
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