Há alguns anos, ouvi algo de uma amiga e que nunca mais me esquecerei: “Ferida que não é tratada, não cicatriza, apodrece”.
Com certeza foi uma das coisas mais certas que ouvi na vida. E logo em seguida criei uma série de bons costumes: Não dormir com raiva de alguém, não prolongar conversas, resolver enquanto se pode achar respostas, e principalmente, ouvir antes de falar.
A vida continua me tratando como ela acha que deve, e não reclamo. Acreditando na naturalidade dos dias e do fluxo, percebo que graças a ela, hoje sou quem sou.
Enquanto escrevia, sentia no peito a dor da indecisão, da confusão e do medo. Dentro de mim cirandam como se fosse a última dança. E aqui fora só consigo reagir assim, poetizando-as.
Todas as vezes que olho para o meu passado, percebo que embora afoita, não carrego comigo o peso das coisas mal resolvidas. Porque ainda que doesse, fui atrás de cada uma delas, resolvi e me libertei. Então, como uma ave no céu, prossegui para aquilo que queria. O Futuro!
Embora não pareça assim tão fácil, enquanto os limites e as despedidas não são feitas de forma segura e definitiva, o passado sempre sufocará o presente. E ele coitado, nunca terá a chance de visitar o futuro.
O acumulo de mágoas apodrece a alma, e feridas não saram sem antes limpá-las. Não apenas as físicas, mas aquelas intangíveis, não palpáveis.
Me pergunto até quando adiaremos as boas novas, as chances de novas escolhas e novas histórias. Até quando andaremos com as correntes nos pés, com a cabeça em um tempo que há muito tempo passou.
Por qual motivo adiamos a cura? Por qual motivo permanecemos no vício, na dor e na imprecisão.
De uma coisa eu sei, e disso nunca abrirei mão. – Ventanias não sobrevivem à chuvas de outras estações. Pelo contrário, elas se renovam como o ciclo das árvores. O inverno passou, agora é primavera.
No passado, o passado.
Se fica ou se vai, é você quem dirá.
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