Por Cláudia Zalaquett – via Obvious
Os tempos mudam e as vontades também mudam! Acontece que, chega um determinado momento da vida, geralmente na fase adulta, que as pessoas sentem medo da mudança. A rotina acomoda e sair da zona de conforto torna-se algo cada vez mais difícil.
Gosto da música “A Lista”, do Oswaldo Montenegro, que nos questiona sobre a vida e as lembranças. Um trecho dela indaga:
“Faça uma lista dos sonhos que tinha. Quantos você desistiu de sonhar?”
Muita gente vai perceber que desistiu de alguns (ou vários) sonhos da sua “lista”. É que o medo da mudança nos impede de sonhar! Ficamos com receio de arriscar o novo, porque ele é desconhecido e o desconhecido sempre assusta. Temos o costume, mesmo que involuntariamente, de nos blindarmos dele. E por isso, muitas vezes, não conseguimos nem sequer enxergar que um ciclo da nossa vida chegou ao fim, e que está na hora de se reinventar.
Existe um momento que precisamos nos libertar daquilo que já não nos serve mais. Se continuarmos insistindo em viver etapas que já chegaram ao final, estaremos desperdiçando outras etapas que podem ser incríveis e a gente nem imagina, justamente pelo medo do novo, do desconhecido e principalmente da mudança.
A regra é clara: “Só o que está morto não muda”. É preciso saber virar a página, concluir um ciclo e recomeçar sempre! Vamos resgatar a nossa lista de sonhos que estava esquecida. Sem sonhos, a vida é levada sem direção. Quantas pessoas a gente não vê por aí que, no final da vida, se sentem frustradas por não terem corrido atrás do que sonhavam e que viveram uma vida de comodismo e inércia?
Como diria Freud: “Quando a dor de não estar vivendo for maior do que o medo da mudança, a pessoa muda”.
Permita-se mudar!
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