Acabei de abrir a gaveta da memória e tirar de lá o seu sorriso mais bonito.
Aquele que você me dava quando eu não conseguia sorrir.
Guardei também alguns olhares e muitos abraços, pra tirar do baú quando eu deixar de acreditar que felicidade existe.
Não foi perfeito, mas foi tão lindo, né?
Às vezes eu me pergunto se você também tem uma gaveta assim, parecida com a minha.
Que só você pode mexer, e usar o que tem dentro, naqueles dias cinzentos.
Com aquele beijo demorado, aquela despedida que doeu tanto e aquele reencontro tão doce.
Aquelas minhas frases escritas só pra você, com alma, corpo e coração e aquela saudade que transbordava e virava lágrima.
Sei lá, dizem que se houve amor, a gente nunca esquece.
E agora faz um bem relembrar.
Que você existiu na minha vida, e me fez perceber que amar (algumas vezes) dói, mas ainda sim vale a pena.
Ter você foi como voar sem asas. O tombo veio, mas a vista lá de cima foi uma das coisas mais lindas que meu coração já conseguiu enxergar.
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Karla, tudo que você escreve tem gosto de vida, amo tudo, me faz abrir os olhos para o amanhã mais ainda. leio muito o que você posta, repito várias vezes.