Eu conheço a dor do desamor. Eu sei como é ir dormir esperando uma ligação, uma mensagem ou um sinal de fumaça qualquer que mostre que ele estava pensando em mim. Que ele também estava preocupado com o rumo da relação. Moça, eu também sei como é ficar com o coração angustiado das incertezas que ele fazia questão de inundar a minha vida.
Eu sei o que é ter vontade de passar um dia inteirinho deitada na cama, rodeada de edredons, com um pote de sorvete e afogada em lágrimas, por medo de levantar e enfrentar o mundo lá fora. Eu sei como é achar que nunca vai passar, que o coração estraçalhado nunca vai voltar ao normal e nunca mais será capaz de amar outra vez.
Moça, eu sei o que é ouvir dos outros que “sofrer é besteira” ou “você está fazendo tempestade em copo d’água”. Eu sei bem como é não ter alguém que entenda a dor sentida. Mas olha, moça, eu também sei que isso passa. Sim, é clichê, mas é verdade. Não se preocupa não. A gente sofre, chora, perde o rumo, se perde, mas uma hora a gente se acha. Uma hora as lágrimas secam. Uma hora a gente se olha no espelho e se sente mais forte do que nunca.Uma hora a gente passa de menina para mulher sem nem perceber.
E aí o coração antes estraçalhado, volta a ser inteiro. Com cicatrizes, claro. Mas nada que cause dor. E a gente volta a enxergar a vida com vida. E o desamor se transforma em amor próprio. Em coragem para sacudir a poeira e erguer a cabeça. Em vontade de viver sem mágoas ou qualquer outra coisa que nos acorrente ao passado. Porque uma hora a gente se dá conta que existem pessoas que vão entrar em nossa vida, no entanto, não será sempre que irão permanecer. Faz parte.
Então vamos lá moça, enche esse coração de esperança, essa mente de positividade, esses olhos de brilho, esse sorriso de luz, esse corpo de equilíbrio e passa por essa fase, abre essa janela, vira essa página, porque a vida não para e existem milhões de livros novinhos e loucos de vontade de serem lidos por você lá fora. Vai, vem, vamos.
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E to passando por isso o mundo desabou só restaram lagrimas .e um medo terrível de viver só.