Talvez eu devesse não mais escrever, pelo menos não com a intenção de ensinar algo, de instruir ou de educar. Afinal, não funciona assim a nossa relação, nunca funcionou. Talvez a única coisa que eu devesse escrever daqui por diante, seja sobre como não ser eu.
Primeiro, esqueça o papo de desconfiar de tudo e de todos. Isso só vai funcionar, quando você, e somente você, for não apenas o último dos moicanos, mas também o último dos seres vivos. Depois, assista mais filmes, leia mais, trepe mais, mas apenas se for isso que você quiser fazer. Não se esforce demais para ouvir aquilo que ninguém diz. Diga. Não importa se a resposta for um sim ou um nunca.
Admita que os erros te farão mais forte, mais resistente, e também mais sábio (não como o mestre Miyagi, claro). Se orgulhe na mesma medida de tudo aquilo que você fizer, nem maior, nem menor. Acertar é importante e necessário também, não se esqueça disso. Nenhuma vida é feita apenas de um ou de outro.
Ah, quer saber, são tantas as coisas que eu poderia dizer, que eu poderia apontar, que eu nem sei se vale a pena. Ainda assim, estou aqui, tentando dar sentido à palavras que jogo na frente de vocês como um rascunho de tudo aquilo que eu penso ser, ou de como eu deveria ser visto por cada um de vocês. Nada tão trágico quanto: “olha, gente, matei um cara”; está mais pra um: “pareço legal, mas já magoei muita gente”. Algo assim, dessas coisas de refrão de seresta ou tango e que a gente só tem coragem de confessar depois de umas duas ou três cervejas.
Quer saber? Escrevi demais, né?
Acho que podemos acabar por aqui, com o comum acordo de que vamos tentar algo novo, de que o agora será ponte entre o passado e o futuro. Vamos combinar que, aconteça o que acontecer, nenhum de vocês será como nenhum outro – seja vagabundo, intelectual ou trapaceiro.
Um brinde, portanto, não a nós, mas à tudo aquilo que poderíamos ser.
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