Por Patrícia Pinheiro
Se tem uma coisa que me paralisa e me deixa com um nó na garganta, é a frieza e a facilidade com que muitas pessoas se despedem de outras, com que eliminam alguém de suas vidas.
Sofrimento não é algo que possa ser medido e muito menos cobrado e até mesmo a indiferença é melhor do que qualquer falsa tristeza, mas, no término de relacionamentos, o mecanicismo, o “foi melhor assim” afirmado no ato e o partir para outra em questão de minutos, são algumas das razões pelas quais acreditar no amor se torna ainda mais difícil pra mim.
É claro que, na maioria das vezes, realmente foi melhor assim. Relacionamentos desgastantes e que geram infelicidade para qualquer um dos envolvidos, não apresentam, a meu ver, razões para existir. É necessário e saudável reconhecer quando algo chega ao fim.
Mas acredito que, dadas algumas exceções, se permitimos que uma pessoa fizesse parte da nossa vida, fosse parte de nós mesmos, é porque ela é, ou foi, de alguma forma, especial.
E como por tudo aquilo que é importante e deixa de ocupar, por qualquer motivo que seja, um papel central em nosso dia a dia, espera-se que haja um certo tempo de luto, de elaboração.
É o chorar pela solteirice das roupas íntimas e das escovas de dentes espalhadas pela casa.
É sentir o coração apertar ao lembrar do outro ao passar por aquela livraria que os dois costumavam frequentar juntos.
São as músicas, os cheiros que insistem em não abandonar as roupas, o nome do outro que surge inesperadamente em uma conversa e faz o estômago dar voltas.
Muitas pessoas entram em nossas vidas, algumas permanecem mais que outras, mas cada uma traz junto consigo o seu pacote, aumentando o nosso e o alterando de um jeitinho único.
É realmente mais fácil para aquele que passa por um rompimento sem se deixar abater, mas, para aqueles que choram, que vivem com chãos desabados até sentirem-se capazes de reerguê-los novamente, fica ao menos a certeza da coragem de ter deixado sua alma descansar totalmente em outra vida; da coragem de ter amado.
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