Ontem foi uma dessas noites. E senti-me abençoada e recompensada por ter sido escolhida para estar entre pessoas do bem, por uma causa nobre, numa festa onde artistas e crianças deficientes repartiam o mesmo espaço, oportunidades, possibilidades.
E então a gente entende que a semana pode vir com tudo, que a gente já teve alegria suficiente para repartir por muitos dias; que de vez em quando a quebra da rotina nos torna melhores para cumprir com todo o resto, e que um excesso de realidade pode chocar, mas também nos ajuda a valorizar os milagres cotidianos.
Deixei meu filho de oito anos em casa e estive bem perto de outras crianças, por volta da idade dele, todas com alguma deficiência. E não pude deixar de me colocar no lugar daquelas mães e famílias que estavam num momento de festa, de alegria, mas que também teriam sua volta à realidade assim que chegassem em casa. E penso que em algum lugar dentro daqueles pacientes, aquela era uma noite especial também; uma noite que poderá ser revisitada nas horas de desânimo e dor, quem sabe trazendo algum alívio, ou simplesmente paz.
Quanto a mim, acordei com a sensação de ter sonhado. E acredito que mudei um pouquinho também. Por acreditar num mundo que ainda é solidário, em pessoas que seguem fazendo o bem, nem que seja doando cinco reais. E fico grata de ter feito parte desse time, sabendo que fui um grãozinho no meio daquela noite especial.
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